Na manhã deste terceiro dia o percurso já apresenta alguns desníveis, prenúncio do que sucederá na parte da tarde, na ligação entre Pernes e Alcanena.
As pequenas povoações, como a Póvoa de Santarém, assistem à nossa passagem com a mesma indiferença com que reagem à erosão dos tempos e ao esquecimento dos homens. O tempo, por estas paragens, corre devagar, longe do stress citadino e dos horários a cumprir, típicos da sociedade contemporânea. Por momentos caminhamos ao longo desse tempo e das suas memórias, murmurando preces antigas, recuperando lendas ancestrais, vibrando em uníssono com a alma dos lugares.
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