O terceiro dia iniciou-se cedo como habitualmente. Levantar muito antes do galo cantar, fazer a higiene pessoal, dentro dos condicionalismos próprios das instalações que nos servem de abrigo, arrumar os pertences e levá-los para o carro de apoio são rotinas que rapidamente interiorizámos e levamos instintivamente à prática. Antes da partida, a oração da manhã, verbalizada por Dª Ermelinda... Que Nossa Senhora nos acompanhe e nos proteja ao longo desta longa jornada... Esta oração é personalizada por cada um de nós na nossa interioridade mais profunda... Protege-me não só a mim e a todo o grupo... mas a todos aqueles que aqui não estão, mas estão sempre presentes no meu coração...
A partida... ainda noite escura... calcorreando as estradas quase desertas... cujo silêncio é apenas entrecortado por um ou outro camião mais madrugador e pelo ecoar dos passos dos Caminhantes que prosseguem, determinados, no cumprimento da sua missão espiritual. Os músculos já estão adaptados ao esforço, uma ou outra mazela ainda podem incomodar, mas o querer, a vontade, a fé que nos move é mais forte do que todas as mazelas...
O dia amanheceu... sereno... diáfano... tranquilo... Apenas um dia mais no irreversível fluir do tempo cronológico... O seu clarear surpreendeu-nos já com alguns quilómetros de caminhada. Atravessamos pequenas povoações que vão lentamente acordando para o novo dia... Curiosamente... todos os anos... quando passamos na Portela das Padeiras... há um senhor... já de certa idade... que nos saúda alegremente... enquanto cuida do seu jardim...
A partida... ainda noite escura... calcorreando as estradas quase desertas... cujo silêncio é apenas entrecortado por um ou outro camião mais madrugador e pelo ecoar dos passos dos Caminhantes que prosseguem, determinados, no cumprimento da sua missão espiritual. Os músculos já estão adaptados ao esforço, uma ou outra mazela ainda podem incomodar, mas o querer, a vontade, a fé que nos move é mais forte do que todas as mazelas...
O dia amanheceu... sereno... diáfano... tranquilo... Apenas um dia mais no irreversível fluir do tempo cronológico... O seu clarear surpreendeu-nos já com alguns quilómetros de caminhada. Atravessamos pequenas povoações que vão lentamente acordando para o novo dia... Curiosamente... todos os anos... quando passamos na Portela das Padeiras... há um senhor... já de certa idade... que nos saúda alegremente... enquanto cuida do seu jardim...
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