quarta-feira, 18 de maio de 2011

Peregrinação a Fátima - dia 3

Terminou o terceiro dia da peregrinação. Estamos em Alcanena, onde chegámos perto do final da tarde. Foi uma jornada que se iniciou em Santarém, pela madrugada e sob temperatura amena. Tomámos o pequeno-almoço numa altura em que o sol já anunciava o seu regresso. E que regresso. Foi debaixo de um astro rei escaldante que palmilhámos estrada o resto da manhã. A subida da serra exigiu o máximo de cada um de nós. Foi verdadeiramente um duelo entre o homem e a Natureza. Ninguém se queixou, ninguém cedeu e o homem venceu. Dentes cerrados, e um coração do tamanho do mundo, os Caminhantes da Senhora de Fátima chegaram exaustos a Pernes. Aqui repousámos, tratámos as pequenas mazelas,  almoçámos, e seguimos viagem.  A tarde também não foi fácil. Estrada e mais estrada e o  sol sem dar tréguas. Impiedoso,  castigou-nos a cada metro, a cada passo, pondo à prova a força e a determinação de cada um. A meio da tarde fizemos uma pequena pausa junto a uma igreja abandonada. Aproveitou-se para rezar o terço e cantar os parabéns a uma moça que celebrava o seu aniversário. Foi mais um momento bonito desta peregrinação. Regressámos depois à estrada, numa altura em que o cérebro começava, de certa forma, a bloquear todas as  sensações exteriores e os movimentos se tornam mecânicos. A chegada a Alcanena foi recebida com alívio e a consciência de que o dia mais duro desta peregrinação tinha também sido vencido.
Uma breve legenda das imagens: 
A caminhada logo pela manhã, debaixo de um sol muito quente; Santarém ficou para trás já à 14 kilómetros; em plena subida da Serra de Minde a Joaninha chama por alguém; três fotos da caminhada dos peregrinos; um homem da EP distribuindo pulsos reflectores; à hora do almoço, um merecido descanso em Pernes; a saída de Pernes rumo a Alcanena; um merecido descanso, a meio da tarde; tempo para rezar o terço; a aniversariante do dia e o seu pai; a chegada a Alcanena.


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