sábado, 25 de março de 2017

Retiro Quaresmal - III

Continuando a sua preleção o Rev Cónego José Miguel Pereira relembrou que a oração deve estar unida à penitência, entendida com um desapego de si que permita a entrada de Deus em nós. Esta penitência pode ser entendida como mortificação, ou seja o sacrifício de nos reduzirmos à nossa condição humana e não nos tentarmos substituir Deus, contribuindo, assim para que a Humanidade no seu todo se coloque no seu devido lugar, enquanto Criação divina sem outra finalidade que não a do caminhar na Sua direção.
A penitência também pode ser entendida como interseção, a possibilidade de darmos a nossa vida como caridade em favor dos outros. O abraço da penitência enquanto projeto de vida em favor do próximo.

O terceiro momento da penitência é entendido como consolação. Consolar Jesus que está ferido pelo pecado do homem. Esta consolação não é uma necessidade Dele mas como Graça que nos concede para podermos tratar as Suas feridas.
O quarto momento da penitência tem a ver com o sentido missionário que devemos dar à nossa vida, no âmbito de uma caridade partilhada na ajuda aos mais necessitados.























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