A peregrinação a Fátima, enquanto percurso espiritual, trilhado sobre as estradas que ligam Sacavém à Cova da Iria, terminou com a colocação da flor no regaço de Nossa Senhora e os momentos que se lhe seguiram... Alguns dos Caminhantes regressaram de imediato ao seus lares e os que ficaram, pese embora se mantivessem ligados pelo grupo, passaram a ter uma agenda própria, individual ou mini-grupal, pelo que não faz muito sentido que detalhe com pormenor os dias que se seguiram.
O ponto alto do quinto dia foi aquele em que todos os Caminhantes, que ficaram em Fátima, e não só, percorreram a Via Sacra.
A Via Sacra é um percurso que procura recriar o trajeto padecente percorrido por Jesus Cristo entre o Pretório onde foi condenado e o Monte Gólgota onde foi crucificado. Ao longo do caminho vão sendo recordados os diferentes momentos desse percurso, todos eles revestidos de uma simbologia muito própria. Não gostaria de deixar passar em claro que a Via Sacra em Fátima, como em Lourdes, Guadalupe, Jasna Góra, ou qualquer outro santuário mariano, erigido em nome da aparição da Mãe de Deus, deve ser vivido à luz de um duplo sofrimento: o de Cristo Padecente, humilhado, maltratado e carregando a cruz onde viria a ser crucificado e o de Sua Mãe, Maria, assistindo, impotente, ao sofrimento e morte do Seu Filho.
Os pequenos vídeos que junto a estes artigos não têm a qualidade que eu gostaria. Isto deve-se ao facto de ser complicado fotografar e filmar em simultâneo. Como a fotografia tem prioridade por vezes perco a noção de espaço e de estabilidade no vídeo.
Os pequenos vídeos que junto a estes artigos não têm a qualidade que eu gostaria. Isto deve-se ao facto de ser complicado fotografar e filmar em simultâneo. Como a fotografia tem prioridade por vezes perco a noção de espaço e de estabilidade no vídeo.
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