sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Contos da madrugada tardia... Vê-a apenas...

O dia, hoje, nasceu diferente do de ontem...  Apolo traz sempre consigo uma forma diferente de abordar o mundo... a vida...  o nosso próprio ser... O dia nasceu cheio de sol... comemorando a alegria de viver... de rir... de amar... É a Primavera que está ali... já ao virar da esquina... não desta... nem da próxima... mas da outra... Um dia como o de hoje... apolíneo na sua essência... é um hino à força de viver... à vontade de vencer... à disponibilidade para amar... Ontem foi um dia diferente... Foi simultaneamente alegre e triste... alegre por te ter visto... e ter a certeza que nada de mal te tinha acontecido... e triste... pela consciência de que ver-te... significava... ter que cumprir a promessa de te não voltar a ver... Foi uma espécie de alegria amarga como se tivesse  subido, com Moisés,  das campinas de Moabe ao monte Nebo, ao cimo de Pisga, que está defronte de Jericó, ver toda  a terra de Gileade até Dã, o Naftali, a terra de Efraim, Manassés,  a terra de Judá até ao mar ocidental, o Neguebe, a campina do vale de Jericó, a cidade das Palmeiras, até Zoar e... ter ouvido as palavras de Deus: "Vê-a apenas... pois nunca lá chegarás..." 
26/2/13

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