Peregrinação a Fátima - 4º dia
E ao quarto dia chegámos a Fátima. Partimos, manhã cedo, de Alcanena, rumo ao nosso destino final. Foi, também, uma jornada dura. Sol e asfalto. Asfalto e sol. E rectas. Longas rectas, por vezes com ligeiras (e não tão ligeiras) inclinações. Ninguém esmoreceu. A força que nos conduziu até cá, continua a impulsionar-nos estrada acima e estrada abaixo. Com o sol sempre vigilante, os Caminhantes da Senhora de Fátima foram vencendo um e outro obstáculo, com a persistência e a determinação que os caracterizou desde o primeiro momento. Almoçámos algures, para lá do do Covão do Coelho e a parte final do percurso foi sempre a rolar. E Fátima que não chegava. É já ali... já... ali...ainda não... mais uma recta... e outra... já... ali... e chegámos. Foi uma sensação estranha chegar a Fátima. Tão estranha que nem dei por lá chegarmos. Quando perguntei quanto faltava para passarmos pela placa indicativa, já por ela tínhamos passado. Enfim... Fátima. O momento de chegada ao Santuário foi pleno de emoção. Sentia-se qualquer coisa no ar. Era como que uma aura sublime que nos tocava, nos envolvia, nos embalava. Prestámos a nossa homenagem à Senhora de Fátima, colocámos as flores em sua honra e retirámo-nos. Foi pura emoção. Foi bonito... muito bonito.
Uma pequena legenda para as imagens:
À saída de Vale Alto; durante a subida à Serra de Minde; três fotos no topo da subida onde a dureza do percurso está marcada na face dos peregrinos; mais duas fotos da caminhada; a aproximação ao almoço; à saída de Valinho de Fátima; o primeiro momento de descanso já em Fátima; os peregrinos de Sacavém em aproximação ao Santuário; três fotos com peregrinos colocando as suas flores em honra da senhora de Fátima;
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