Entre Vila Nova da Rainha e a Azambuja cumprem-se os últimos quilómetros do dia. São mais algumas longas retas, ligadas por um par de rotundas, que, para quem faz o percurso pela primeira vez, e não tem referências, são demasiado extensas. É o último esforço pedido aos músculos, aos ossos, à vontade, à crença ... à fé...
Ainda fizemos uma última paragem nas bombas da Galp, para ajustarmos o tempo de chegada e irmos buscar mais algumas energias, antes de rumarmos ao Centro Social da Azambuja onde pernoitámos. No Centro, após uns momentos de espera, descarregámos o carro de apoio e a prioridade passou a ser arranjar um espaço para passar a noite nas salas que nos estavam reservadas. Seguiu-se o banho num balneário de 6 chuveiros. Democraticamente entravam, à vez, 6 senhoras, 6 cavalheiros, 6 senhoras, 6 cavalheiros... No grupo imediatamente antes do meu... curiosamente... quando as senhoras começaram a sair... 1...2...3... 4... 5... 6...
- Oba... Já podemos entrar...
- Naaaão... ainda não... ainda está mais alguém lá dentro...
... 7... 8... 9... 10...
-Finalmente...
- Não... Ainda não podem entrar...
11... 12... 13... 14... 15... 15...????... Enfim... senhoras... Não deixou de ter a sua graça...
- Oba... Já podemos entrar...
- Naaaão... ainda não... ainda está mais alguém lá dentro...
... 7... 8... 9... 10...
-Finalmente...
- Não... Ainda não podem entrar...
11... 12... 13... 14... 15... 15...????... Enfim... senhoras... Não deixou de ter a sua graça...
Apos o jantar é tempo de descanso... O despertar será cedo pelo que todos os momentos são importantes para descansar... Pouco tempo depois já todos dormem o sono dos justos... ou quase... Até cerca da meia noite ainda se vislumbrava, no escuro, um portátil a funcionar...
PS: Deus criou, na Natureza, analogias perfeitas com os sentimentos humanos. Reparai como, na décima primeira foto deste artigo, um cato, pela sua forma, e pelos picos nele incrustados se assemelha a um coração humano a sofrer... por amor... Snif... Snif...
PS: Deus criou, na Natureza, analogias perfeitas com os sentimentos humanos. Reparai como, na décima primeira foto deste artigo, um cato, pela sua forma, e pelos picos nele incrustados se assemelha a um coração humano a sofrer... por amor... Snif... Snif...
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