Há tanto tempo que te não vejo... Dias.... horas.... minutos... segundos... escoam-se lentamente... como se nada... absolutamente nada importasse... senão o seu correr cronológico... impiedoso... inexorável... O tempo... que nos empurra... nos fustiga... nos ignora... e simultaneamente nos aproxima... nos afaga... nos lembra... e relembra... O tempo omnipresente... momento a momento... como um momento único feito de diversos... momentos... Como o momento em que te vi... e percebi... que um único momento vale tanto como o próprio tempo... Um momento no tempo em que o tempo deixou de ser... momento... Um momento em que o brilho dos teus olhos suspendeu o tempo... Um tempo que se perdeu no momento em que a ternura profunda do teu olhar excedeu o próprio tempo... Um momento em que a tua formosura me surpreendeu... me hipnotizou... me arrebatou... e... interrompeu o fluxo contínuo do tempo... Um momento no tempo... quando o meu coração chamou pelo teu... Um tempo... que corre... à espera do momento... em que o teu coração responda ao meu... O tempo... ainda e sempre... aguarda por esse momento... de tempo... O tempo corre... o tempo passa... momento... a momento... por ti... por mim... por nós... O tempo... e os seus momentos... envolvem-me nesta espera por aquele momento de tempo... Enquanto não surge esse tempo... eu... continuo cá... à tua espera... infinitamente... por um momento...
14/12/2012
14/12/2012
Sem comentários:
Enviar um comentário