Decorreu, na Sexta Feira Santa, na Igreja Matriz de Sacavém, a Celebração da Paixão do Senhor. A cerimónia foi liderada pelo Senhor Padre Paulo Kollithanathumalayi e contou com a presença participativa de muitos crentes que, num momento espiritualmente intenso, se uniram em torno do sofrimento de Cristo.
Não posso deixar de referir, uma vez mais, as palavras do Senhor Padre Paulo, nomeadamente no que diz respeito ao papel de Judas Iscariotes em todo o processo da Paixão e Morte de Cristo. De facto, foi a primeira vez que ouvi um homem da Igreja (embora reconheça que não ouço com frequência homens da Igreja e que, provavelmente, quando os ouço estou distraído, como o meu pensamento a percorrer os domínios do sentir) a "suavizar" o papel do apóstolo em todo o processo. Nas suas palavras o senhor padre chamou a atenção para dois pontos fundamentais: por um lado relembrou que os trinta dinheiros, pagos a Judas, não serviriam a sua ganância pessoal, conforme foi a ideia dominante durante muito tempo, mas que foram aceites para serem postos ao serviço da comunidade, e, por outro, a de que o apóstolo estava convicto de que Jesus, pela sua divindade, conseguiria facilmente resolver a situação. Eu iria, talvez, um pouco mais longe. Judas, até por ser íntimo de Jesus, saberia que esse era o papel que lhe estava destinado por Deus. Aceitá-lo significou renunciar à sua comunidade, à sua família, à sua vida e ao seu bom nome... Assim sendo... este ato foi, sem dúvida, uma prova de fé, de crença e de amor... A renúncia a algo... ou a alguém... em função de um interesse superior (como a renúncia de Judas, em nome da Paixão de Cristo... ou a renúncia à pessoa amada... em nome do bem-estar e da felicidade dessa pessoa) é... sempre... uma prova de amor...
Não posso deixar de referir, uma vez mais, as palavras do Senhor Padre Paulo, nomeadamente no que diz respeito ao papel de Judas Iscariotes em todo o processo da Paixão e Morte de Cristo. De facto, foi a primeira vez que ouvi um homem da Igreja (embora reconheça que não ouço com frequência homens da Igreja e que, provavelmente, quando os ouço estou distraído, como o meu pensamento a percorrer os domínios do sentir) a "suavizar" o papel do apóstolo em todo o processo. Nas suas palavras o senhor padre chamou a atenção para dois pontos fundamentais: por um lado relembrou que os trinta dinheiros, pagos a Judas, não serviriam a sua ganância pessoal, conforme foi a ideia dominante durante muito tempo, mas que foram aceites para serem postos ao serviço da comunidade, e, por outro, a de que o apóstolo estava convicto de que Jesus, pela sua divindade, conseguiria facilmente resolver a situação. Eu iria, talvez, um pouco mais longe. Judas, até por ser íntimo de Jesus, saberia que esse era o papel que lhe estava destinado por Deus. Aceitá-lo significou renunciar à sua comunidade, à sua família, à sua vida e ao seu bom nome... Assim sendo... este ato foi, sem dúvida, uma prova de fé, de crença e de amor... A renúncia a algo... ou a alguém... em função de um interesse superior (como a renúncia de Judas, em nome da Paixão de Cristo... ou a renúncia à pessoa amada... em nome do bem-estar e da felicidade dessa pessoa) é... sempre... uma prova de amor...
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