Realizou-se, no passado dia 1 de Março, na Catedral de S. Martinho de Dume, a Procissão
dos Santos Ícones. A cerimónia dirigida por D. Theodoro, Arcebispo Ortodoxo de Évora e Setúbal,
evocou o chamado "Triunfo da Ortodoxia" contra a corrente iconoclasta,
caracterizada pela oposição radical a toda qualquer forma de
veneração de ícones. Esta corrente iconoclasta foi iniciada em 730 pelo imperador bizantino Leão III e foi responsável
pela destruição de
inúmeros ícones, bem como diversas outras formas de representação
pictórica, como frescos, pinturas, livros com gravuras e outras obras de
arte relacionadas com a fé cristã. O princípio que subjazia a esta
doutrina era o de que os ícones não eram senão ídolos e, por isso
mesmo, a sua veneração era pura idolatria.
Em
843, durante a sua regência, a Imperatriz
Teodora proclamou a
legitimidade do caráter sacramental dos ícones, entendidos como
portadores
da graça de Cristo, recuperando, assim, a legitimidade da veneração das
imagens de santos, conforme tinha sido aprovado no Segundo Concílio de
Niceia, em 787. É esse marco histórico que é relembrado e celebrado pela
Procissão dos Santos Ícones.
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ResponderEliminarComo deixei explícito, no último comentário sobre a Cerimónia de Natal Ortodoxa, este espaço está aberto ao diálogo e à diversidade de opiniões, desde que estas se mantenham dentro de um registo intelectualmente honesto e dos parâmetros mínimos, socialmente aceites, de civismo e de boa educação.
ResponderEliminarOs quatro comentários a este artigo não respeitam aqueles parâmetros, pelo vão ser liminarmente apagados. Em princípio, pelo seu baixo nível de linguagem, entre o medíocre e o ordinário, não mereceriam qualquer tipo de resposta.
Todavia, e uma vez que, aparentemente, os seus autores, ou pelo menos um, são reincidentes naquele nível de linguagem, a suportar um discurso vazio, vou ser obrigado a tecer uma ou duas considerações.
Em primeiro lugar não basta vestir uma batina, e postar fotos no Facebook, para se ser ortodoxo e, muito menos, ser membro da estrutura clerical ortodoxa. Aliás, o tipo de argumento/linguagem utilizado revela alguém que, aparentemente, tem muito a aprender sobre o verdadeiro sentido do Cristianismo. Sugiro-lhe uma releitura das Escrituras, começando talvez, por São Paulo, na Iª Carta aos Coríntios “Por conseguinte, não julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor. Ele é quem há-de iluminar o que se esconde nas trevas e desvendar os desígnios dos corações. E então cada um receberá de Deus o louvor que merece.”
Relativamente ao leitor (a) que, novamente oculto sobre a negra capa do anonimato, se limita a reproduzir palavrões e infâmias, não me parece ser dotado de qualquer capacidade cognitiva capaz de interpretar algum tipo de resposta pelo que me limito a ignorá-lo.
A uns e a outros um conselho de amigo: olhem para vós antes de olharem para os outros. Há quanto tempo não se vêm ao espelho?
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