sexta-feira, 13 de março de 2015

Procissão dos Santos Ícones - Igreja Católica Ortodoxa - 2015

Realizou-se, no passado dia 1 de Março, na Catedral de S. Martinho de Dume, a Procissão dos Santos Ícones. A cerimónia dirigida por D. Theodoro, Arcebispo Ortodoxo de Évora e Setúbal, evocou o chamado "Triunfo da Ortodoxia" contra a corrente iconoclasta, caracterizada pela oposição radical a toda qualquer forma de veneração de ícones. Esta corrente iconoclasta foi iniciada em 730  pelo imperador bizantino Leão III e foi responsável  pela destruição de inúmeros ícones, bem como diversas outras formas de representação pictórica, como frescos, pinturas, livros com gravuras e outras obras de arte relacionadas com a fé cristã. O princípio que subjazia a esta doutrina  era o de que os ícones não eram senão ídolos e, por isso mesmo, a sua veneração era pura idolatria. 
Em 843, durante a sua regência,  a Imperatriz Teodora  proclamou a legitimidade do caráter sacramental dos ícones, entendidos como portadores da graça de Cristo, recuperando, assim, a legitimidade da veneração das imagens de santos, conforme tinha sido aprovado no Segundo Concílio de Niceia, em 787. É esse marco histórico que é relembrado e celebrado pela Procissão dos Santos Ícones. 












































































































































































6 comentários:

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  5. Como deixei explícito, no último comentário sobre a Cerimónia de Natal Ortodoxa, este espaço está aberto ao diálogo e à diversidade de opiniões, desde que estas se mantenham dentro de um registo intelectualmente honesto e dos parâmetros mínimos, socialmente aceites, de civismo e de boa educação.
    Os quatro comentários a este artigo não respeitam aqueles parâmetros, pelo vão ser liminarmente apagados. Em princípio, pelo seu baixo nível de linguagem, entre o medíocre e o ordinário, não mereceriam qualquer tipo de resposta.
    Todavia, e uma vez que, aparentemente, os seus autores, ou pelo menos um, são reincidentes naquele nível de linguagem, a suportar um discurso vazio, vou ser obrigado a tecer uma ou duas considerações.
    Em primeiro lugar não basta vestir uma batina, e postar fotos no Facebook, para se ser ortodoxo e, muito menos, ser membro da estrutura clerical ortodoxa. Aliás, o tipo de argumento/linguagem utilizado revela alguém que, aparentemente, tem muito a aprender sobre o verdadeiro sentido do Cristianismo. Sugiro-lhe uma releitura das Escrituras, começando talvez, por São Paulo, na Iª Carta aos Coríntios “Por conseguinte, não julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor. Ele é quem há-de iluminar o que se esconde nas trevas e desvendar os desígnios dos corações. E então cada um receberá de Deus o louvor que merece.”
    Relativamente ao leitor (a) que, novamente oculto sobre a negra capa do anonimato, se limita a reproduzir palavrões e infâmias, não me parece ser dotado de qualquer capacidade cognitiva capaz de interpretar algum tipo de resposta pelo que me limito a ignorá-lo.
    A uns e a outros um conselho de amigo: olhem para vós antes de olharem para os outros. Há quanto tempo não se vêm ao espelho?

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