sábado, 7 de julho de 2012

CNO do Exército - Júri de certificação do secundário

O aproximar de 31 de Agosto e a consequente morte anunciada dos (de alguns?)  Centros de Novas Oportunidades, pelo menos nos moldes atuais, transformam cada sessão de certificação, num momento quase histórico.

Os CNO foram criados no âmbito de uma iniciativa que visava permitir aos cidadãos portugueses (com níveis médios de certificação abaixo da média europeia) uma aproximação/equivalência aos níveis definidos no QEQ (Quadro Europeu de Qualificações), através da certificação pela via da experiência, leia-se através das competências pessoais e profissionais adquiridas ao longo da vida. Esta iniciativa (comum a todos os países desenvolvidos)  e a sua concretização prática, permitiria, pois, aos nossos cidadãos, concorrerem ao mercado de trabalho no espaço da União, em igualdade de circunstâncias com qualquer cidadão de um outro Estado-membro.
O que se passou, na prática, foi que se alguns centros procuraram cumprir com os níveis de qualidade exigidos para este tipo de reconhecimento/formação/avaliação/certificação, e, para não ser acusado de puxar a brasa à minha (nossa) sardinha, aqui posso dar o exemplo, absolutamente imparcial, do CNO da Escola Secundária Cacilhas-Tejo, que desenvolveu um trabalho notável nesta área, outros houve que, mais preocupados com as estatísticas (e/ou com os subsídios a elas associados), enveredaram por um nacional-porreirismo, muito em voga no nosso país, mas que, de certa forma, e utilizado habilmente como arma de arremesso político, acabou por lançar algum descrédito sobre o processo. Creio que todos nós temos consciência disso.
Pela parte que nos toca temos a consciência de que, desde que iniciámos este processo e enquanto o mantivermos, o Centro de Novas Oportunidades do Exército, a funcionar no Instituto Pupilos do Exército, seguiu, sempre, os parâmetros de rigor e qualidade adequados a cada patamar de certificação, e que todos os formandos certificados se encontram habilitados a frequentar, (ombreando, sem deslustre, com quaisquer alunos oriundos do ensino regular),  os níveis seguintes, sejam eles o ensino secundário (para quem concluiu o 9º ano) ou superior (para quem concluiu o 12º ano).
É neste contexto que, temos a perfeita noção de que contribuímos, e continuaremos a contribuir, enquanto nos deixarem, para a formação e consequente evolução dos cidadãos em geral e, com isso, sermos uma das janelas mais visíveis, quiçá uma das mais mediáticas, da interação em qualidade da Instituição que servimos com a sociedade civil. Isso mesmo nos leva a encarar este processo até ao último dia, da mesma forma como o encarámos desde o primeiro: com seriedade, rigor e espírito de missão.
Aqui ficam algumas imagens do juri de certificação do secundário (12ºano) que decorreu esta semana no Instituto Pupilos do Exército.















































































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