Quando alguém que amamos (mais ou menos) parte, leva sempre algo de nós (mais ou menos, consoante nos entregámos mais ou menos a essa pessoa). Da mesma forma, a pessoa que partiu deixa sempre algo de si em nós (mais ou menos, consoante...). Memórias, partilhas, experiências, risos, lágrimas, olhares, sorrisos, cheiros, beijos, vidas... Nesta permanente presença do outro em nós, e de nós no (s) outro (s), ziguezagueia a Saudade, um fogo lento que nos consome ao longo da vida até ao momento do eterno reencontro. Quando nos aprestamos uma vez mais para celebrar o dia dos Fieis Defuntos, venho, por este meio, prestar uma homenagem a alguns(mas) paroquianos(as) de Sacavém que, há mais ou menos tempo, partiram. Recordá-los é perpetuar a sua presença em nós.
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