Decorreu, no no último quadrimestre de 2015, a Ganesh Visarjan. A cerimónia teve
o seu início no Templo de Radhna Krishna e foi concluída no rio Tejo,
para onde a estátua do Deus Ganesh foi levada a fim de ser imersa. Este
ritual simboliza, por um lado, a longa viagem de Ganesh até atingir o
monte Kailash, morada de seus pais Shiva e Parvati, levando consigo
os infortúnios dos seus devotos e, por outro, o momento da desintegração
da estátua, após a sua imersão, aponta para a relação metafórica entre a
precaridade da nossa condição humana, e de tudo o que é físico em
geral, e a permanência eterna do Espírito, que, no Hinduísmo, é
simbolizada por Brahman, o Principio Divino, não individualizado, neutro
e, por tudo isso, não predicável, que emerge na passagem do
Imanifestado à Manifestação.
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