Iniciou-se, no passado dia 8 de Maio, na cidade de Sacavém, a Peregrinação a Fátima 2015. Ainda a madrugada se estendia, dolente, sobre a noite negra, quando um grupo de Peregrinos atravessou a centenária ponte sobre o Rio Trancão e se fez à estrada que pela frente se abria e os levaria ao Santuário Mariano da Cova da Iria.
Munidos de um sentimento de fé que lhes preenche e envolve o seu coração palpitante, os Caminhantes de Nossa Senhora foram, passo a passo, cumprindo os primeiros quilómetros deste percurso que, estando associado a um esforço físico continuado, não pode ser dissociado de uma componente espiritual que está presente em cada um e em todos os Caminhantes.
Embora esta ideia não seja consensual e, alguma pessoas (inclusivamente pessoas por quem tenho a máxima consideração), considerem que uma determinada percentagem de Peregrinos se limita a fazer exercício físico, não creio que assim seja. Não creio que alguém se predisponha a deixar a sua zona de conforto e a sofrer as agruras do percurso (sejam elas físicas, de conforto, ou outras) sem um propósito íntimo, profundo, que excede a dimensão individual de cada um e se articule com um projeto espiritual em torno da Mãe de Deus.
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