Como diz o Santo Evangelho: "Acautelai-vos dos falsos profetas que se vos apresentam disfarçados de ovelhas,mas por dentro são lobos vorazes.Conhecê-los-eis pelos seus frutos." (MT.7,15-16). Como se pode verificar a igreja está vazia. Infelizmente esta igreja não é canónica desde Março de 2001, muito por conta da destruição e amputação da vida dos padres e fiéis que causou o atual "metropolita". Nenhuma Igreja Ortodoxa Canónica reconhece a igreja catolica ortodoxa de portugal. Será mesmo uma igreja cismática.
Parece-me excessivo concluir que a Catedral está vazia a partir de uma única imagem. Por um lado, e como deve saber, neste tipo de cerimónias (quer pelo dia dessa semana, quer pela hora, quer ainda pela localização geográfica) os fiéis vão chegando com o decorrer da mesma. Por outro a imagem que serve de suporte à sua afirmação não abrange a totalidade da Catedral pelo que, no máximo, o que pode ser legítimo afirmar é que “no início da cerimónia a faixa direita da Catedral não estava totalmente preenchida”. Ainda neste âmbito recordo que o grande momento do Cristianismo é a Páscoa (ou a Paixão) e não o Natal (ou o Advento). Neste sentido sugiro-lhe que passe os olhos pelas imagens da Páscoa 2014, nomeadamente pelo Sábado (publicadas neste blog entre 5 e 11 de Junho de 2014) para aquilatar da verdadeira dimensão da Igreja de Portugal.
Todos os fiéis ortodoxos que frequentam a Igreja de Portugal têm consciência de que a Igreja não é canónica desde 2001. Isso mesmo foi relembrado por D. Theodoro, nesta celebração como já o tinha sido aquando do aniversário da Catedral de S. Martinho de Dume. Ao contrário do que as suas palavras fazem supor esse facto não configura, em si mesmo, algo de negativo. Pelo contrário, demonstra que aqueles que, no terreno, lideram, a Igreja de Portugal, continuam, apesar de todas as contrariedades, a levar a Palavra de Deus ao Seu rebanho, com a mesma sabedoria, com a mesma Fé e com a mesma Verdade que todas as outras Igrejas Ortodoxas espalhadas por esse mundo.
Um texto público deve ser cuidadosamente preparado sob pena de contra nós de virar. A sua citação de Mateus, relativa aos falsos profetas parece-me não só excessiva, como também abusiva e, acima de tudo, ofensiva. Pode não ter sido essa a sua intenção, não sei se foi se não, mas quem dirigiu a celebração de Natal foi D. Theodoro e ao inserir este tipo de comentário numa celebração por ele dirigida está a atingir diretamente alguém que, muitas vezes em condições particularmente difíceis, tem dado o melhor de si mesmo pela mensagem cristã ortodoxa e, consequentemente, pela divulgação da palavra de Deus. Neste sentido acho que lhe deve um pedido de desculpas público, assim como a todos aqueles que, dando o melhor de si mesmos, o coadjuvaram na celebração.
Se a Igreja de Portugal é ou não uma Igreja cismática, ou se voltará ou não a ser canónica, é algo que me transcende, até porque, muito honestamente, essa é uma questão, acima de tudo política que me escapa a mim, a si e à maior parte dos fiéis. Não sendo eu um fiel ortodoxo o que posso afirmar a esse respeito é que, seja qual for ordem de adjetivação a que estiver confinada, a Igreja de Portugal, será, sempre, a “minha” Igreja Ortodoxa.
Relativamente à questão do Metropolita João, embora não sendo eu um fiel ortodoxo (como anteriormente referi), tenho, também, a minha opinião. No entanto acho que este é um assunto que deve ser tratado e resolvido no seio da própria Igreja e nunca na praça pública. Por essa razão abstenho-me de comentar as suas palavras.
Para concluir apenas uma evidência. Eu fotografo para diversas instituições religiosas. Uma delas é, por exemplo, a Comunidade Hindu. Já fotografei cerimónias na Comunidade Hindu, com, apenas, 5 (cinco) pessoas presentes (sacerdote incluído). Também já fotografei cerimónias com perto de 700 pessoas. Afirmar a importância da Comunidade apenas por uma foto parcial da primeira cerimónia seria claramente um erro e uma deturpação da realidade. O mesmo se passa relativamente à Igreja de Portugal.
Termino esse texto como começa o seu, com uma citação, mas eu prefiro João 8,7: “Aquele que, e entre vós, está sem pecado que atire a primeira pedra…”
Caro senhor, não foi com intenção de ofender nem julgar ninguém seja quem for, só se relata a realidade das situações e do perigo que é para as almas das pessoas sabendo da realidade e mesmo assim não fazerem nada, sejam clérigos ou fiéis. Entendo e não condeno o seu ponto de vista. Mas a realidade da situação será bem mais grave daquilo que cita. A questão aqui é da gravidade de se saber que não está canónico e nada fazer para inverter a questão. Digo com toda a certeza que não terá sido por falta de oportunidades. Outra questão também importante de referir, é que se não está canónica nada nem nenhum Sacramento tem validade e está fora da sucessão dos Apóstolos será mesmo um facto sem volta a dar! Nada do que relatou se poderá voltar para mim com todo o respeito. O ponto da situação é alertar as pessoas que não sabem da realidade, e esperar que com que com a Graça de Deus abram seus olhos e vejam que estão no caminho errado. Por isso fico indignado e decidi expor a minha indignação. A mim não me escapa nada, e lhe digo que estou bem por dentro daquilo que se passou e daquilo que se passa com a igreja de portugal. Verifiquei que fotografa variadas cerimónias Cristãs ou não Cristãs. Relativo à questão da quantidade de pessoas, falo com toda a idoneidade de quem conhece esta igreja à cerca de 32 anos desde meu nascimento e o que quero dizer é "os frutos nunca poderão ser bons" se a igreja em si está fora da Sucessão dos Apóstolos e nada tem validade. não adianta dar o melhor de si na mensagem Cristã se não estiver correctamente ligada à verdadeira videira de Cristo que é a Igreja por Ele fundada, e quem está fora da videira não poderá dar bons frutos porque está cortada dela, não adianta estar "fantasiado" de clérigo e de homens honestos de Deus sabendo bem o que são e o que andam a fazer de forma errada. Se alguém tem de pedir desculpas seja a quem for, será a própria igreja de portugal e seu chefe, pelo estrago que fez à verdadeira Igreja Ortodoxa de Portugal do Metropolita Gabriel de Bem-Aventurada memória, que tanto lutou durante 30 anos para colocar a igreja de portugal no patamar em que esteve, para depois vir um e destruir a igreja toda, todo o trabalho feito até então por um VERDADEIRO HOMEM DE DEUS. Sei bem do que falo, até porque o senhor chegou bons anos depois e como será normal não está nada dentro da questão. Com todo o respeito.
Li atentamente o seu comentário, e os anexos que o seguiram e compreendo o seu ponto de vista. Não é fácil para quem, como o senhor diz, nasceu praticamente no seio da Igreja Ortodoxa, viver durante tanto tempo sob o estigma da excomunhão. Num cenário destes cada um opta pelo que acha mais correto. Há quem opte por sair e procurar uma via canónica alternativa, há quem opte por ficar e lutar no seio da própria Igreja de Portugal no sentido de regressar a um estado canónico em ligação profunda com a Igreja Mãe, neste caso concreto a Sagrada Igreja Ortodoxa da Polónia. Uma opção ou outra são perfeitamente legítimas e, da mesma forma que não se pode nem deve criticar quem partiu, em busca de um outro rumo, também não se deve fazê-lo em relação aos que ficaram e que dão o melhor de si mesmos na busca de uma solução para o problema. É minha convicção que, a breve trecho, a Igreja Ortodoxa de Portugal regressará ao seio da Igreja Mãe em consonância com a linha de ação e de pensamento do Metropolita Gabriel, que, infelizmente, não tive a graça de conhecer. Por acreditar nas pessoas que dirigem a Igreja e no seu esforço no sentido de recuperarem o estatuto perdido é que continuo a considerar que é muito forçado pôr em causa a validade dos Sacramentos e o Caminho na sucessão dos Apóstolos. Aliás à época em que o Sr. Padre ministrava na Igreja de Portugal, a situação de excomunhão já acontecia e não creio que não acreditasse na validade dos Sacramentos que ministrava. A vida, o mundo, as relações entre os homens e entre as instituições, não são a preto e branco, são multicolores e, por isso mesmo, extraordinariamente complexas… Há que manter a serenidade e acreditar que, quem dirige, quem tem a responsabilidade de reconstruir as pontes perdidas, está desenvolver as diligências necessárias para que, rapidamente, a Igreja de Portugal regresse ao seio da Igreja-Mãe. Essa é a minha convicção e creio a convicção de todos os clérigos e fieis da Igreja Ortodoxa de Portugal.
Bem-haja Sr. Padre
PS: Fiquei com algumas dúvidas sobre o texto da Bula de Excomunhão. Pareceu-me demasiado genérico, cheio de lugares-comuns que dizendo tudo não dizem nada. Pode-me enviar para o email (em cima do lado direito) o texto completo (traduzido) da Bula? Muito obrigado.
Agradeço a atenção dada, e também à promoção a Padre, mas no caso não o sou, só estou muito bem informado da realidade da igreja em questão. Após alguma pesquisa na internet pude encontrar o decreto da excomunhão da Igreja Ortodoxa da Polónia e um outro documento em português. Os clérigos que ficam para lutar, perdem seu tempo para nada, visto que exactamente nada se irá alterar. Só se perdem ainda mais no caminho contrário. Posso afirmar que nunca a Igreja de Portugal poderá voltar à Igreja que foi Mãe, no caso a Igreja Ortodoxa da Polónia. Nesse caso se fosse, o actual "metropolita" de Portugal seria com certeza recebido somente como leigo. Penso que existe algum mal entendido visto que não critiquei alguém que tenha partido. Num país livre, posso sim criticar quem ainda graças a Deus está cá, visto que com toda a certeza ninguém até hoje deu o seu melhor para mudar seja o que for na situação da igreja, o que será negativo, porque já teve várias oportunidades para fazê-lo e não o fez, melhor ainda ignoraram. Entendo seu ponto de vista de não querer colocar em causa a validade dos Sacramentos devido a ainda acreditar que possam voltar à canonicidade, a questão é que não tem mesmo validade, porque está cortada da videira, é um facto. Ou está ou não está, não existe meio termo. Não se coloca nada em causa, somente a realidade dos factos, e a realidade é que não tem validade. E estamos assim a por em causa o rebanho que foi confiado. Não querendo alongar, só mesmo dar uma opinião de quem já viu muita destruição e muitas promessas sem nada ver até hoje. A sua convicção já muita boa gente teve e deixou de ter depois de ter sido confirmado muita coisa por fonte segura de um dos grandes Patriarcados Ortodoxos do mundo. Com certeza não se irá por em causa um Patriarcado com séculos!
Não foi minha intenção promove-lo a Padre. Apenas considerei, eventualmente sem razão, que uma pessoa que tem um passado de 32 anos no seio da Igreja Ortodoxa de Portugal, teria, inevitavelmente, que ter tido um cargo clerical dentro da estrutura da Igreja. Se assim não foi as minhas desculpas.
Relativamente à questão de fundo compreendo o seu ponto de vista, a sua preocupação, e, também, a sua desilusão, mas, pela parte que me toca, e creio no que toca a quem, dentro da Igreja de Portugal ainda luta pela recolocação da Igreja na órbita da Sagrada Igreja Ortodoxa da Polónia, há sempre uma luz ao fundo do túnel. Muito obrigado pelos seus textos que permitiram uma leitura mais sistémica de todo o cenário em que se encontra envolvida a Igreja de Portugal. Disponha sempre…
Senhor José Carlos Brígida veja bem a "idoneidade"deste"metropolita"e os negócios que lhe são inerentes.O que acha desta reportagem?Será um homem honesto?Será ele "metropolita"um filantropo? http://www.rtp.pt/play/p1047/e170975/sexta-as-9-ii
Tenho a certeza que a Igreja Ortodoxa de Portugal, constituída por homens de bem, está atenta a este tipo de situações/problemas (e se, eventualmente, não estava passou a estar a partir de agora) e os estará neste momento a resolver, de forma a que a Igreja regresse, o mais cedo possível, à sua conexão umbilical com a Sagrada Igreja Ortodoxa da Polónia.
Senhor Doutor José Carlos Brígida temo que o senhor Dr.não tenha vista a supra citada reportagem sobre o pseudo"metropolita"que se dedica a uma actividade bancária paralela.E sobre a mesma o Sr.Dr.omitiu qualquer comentário......estranho fugindo para outro assunto(Polónia)..bem podem esperar!Será um sonho IRREALIZÁVEL !!!Pergunto uma"igreja" como o Dr.diz constituída por "homens de bem"imiscuem-se em actividade bancária paralela??? http://www.rtp.pt/play/p1047/e170975/sexta-as-9-ii
Vi a reportagem três vezes, para ter a certeza de que nada me tinha escapado. Percebi perfeitamente qual o problema que é retratado e em que medida o Metropolita João I está, ou pode estar, envolvido. Não omiti nenhum comentário, bem pelo contrário. Quando refiro que “a Igreja Ortodoxa de Portugal, constituída por homens de bem, está atenta a este tipo de situações/problemas (e se, eventualmente, não estava, passou a estar a partir de agora) e os estará neste momento a resolver”, indico que tenho consciência da gravidade da situação e que, não só espero, como acredito, que o que houver de errado estará ser corrigido nesta altura.
O que o senhor deve ter em conta é que não me compete a mim fazer acusações, ou iniciar algum tipo de purga no seio da Igreja Ortodoxa de Portugal. Posso ter uma opinião pessoal (e tenho-a) posso tentar fazer chegar a mensagem ao interior da Igreja, (e tenho-o feito), mas o meu papel termina aí. Não devo ser o acusador, o juiz ou o verdugo. É aos fiéis ortodoxos, e à sua estrutura clerical, que compete resolver o problema, no seu seio e nunca na praça pública.
Creio que temos pontos de vista muito próximos sobre alguns dos tópicos deste problema, no entanto há um que, aparentemente, nos separa: O senhor coloca toda a hierarquia clerical no mesmo patamar de eventual culpabilidade/heresia/má-fé/cisma. Quando pergunta se “uma "igreja"(…) constituída por "homens de bem" se imiscui em atividade bancária paralela” está a colocar toda a estrutura clerical dento (e usando uma expressão mais popular) “do mesmo saco”. Eu discordo deste ponto de vista. Não confundo o Metropolita João I com a Igreja Ortodoxa. É certo que o Metropolita é, ou deve ser, o seu guia espiritual e que, nessa medida toda a Igreja deva ser o seu reflexo, enquanto representante de Deus na terra. No entanto, e do meu ponto de vista, as águas devem ser claramente separadas. De um lado temos o Metropolita que será ou não culpado daquilo que é acusado e cuja defesa, relativamente a este artigo, se ainda não foi feita, peca, de facto, por tardia. Do outro temos a restante estrutura da Igreja, constituída, sem qualquer dúvida por homens (e mulheres) de bem e que dão o seu melhor para que a Palavra de Deus, e os Seus Sacramentos, cheguem ao maior número de fiéis. São, repito, pessoas de bem, que acredito sinceramente, nunca estiveram envolvidas em situações menos claras e que darão o seu melhor para recolocar a Igreja Ortodoxa no lugar que é seu por direito.
Permita-me apenas uma última questão. Tendo o senhor vivido, como referiu, 32 anos no seio da Igreja Ortodoxa, e uma vez que a Excomunhão já data de 2001, nunca tentou sensibilizar a hierarquia superior da Igreja para a necessidade de um caminho-outro que a reconduzisse à Igreja-Mãe? Não teria sido mais útil, e até mais fácil, travar este “combate” (chamemos-lhe assim) a partir do interior da Igreja e do que do lado de fora?
Bem-haja Com os melhores cumprimentos José Carlos Brígida
Estes são os que estavam na santa da ladeira e foram expulsos pela santa de torres novas. Os patriarcas ortodoxos não aceitam , o tribunal de vila franca continua a investigar os casos de abuso de menores um dos monges já foi preso enfim é só milho aos pombos a coisa tá preta não quiz dizer dr. prweto.
Não sei se é a mesma pessoa que escreveu os anteriores comentários, uma vez que todos eles estão escritos sob anonimato. No entanto, pela construção frásica, não me parece que seja. Por isso mesmo e porque fiquei com dúvidas sobre esse comentário vou reproduzi-lo colocando as minhas dúvidas entre parêntesis ao longo do mesmo. Agradecia que mas esclarecesse pois, de contrário, nada tenho a acrescentar.
Estes (Quem são “estes”?) são os que estavam na santa da ladeira e foram expulsos (expulsos porquê?) pela santa de torres novas (deve referir que nunca fui nem fotografei na Ladeira e o que conheço é apenas de ouvido. Em todo o caso, não percebo a ligação com a actual situação da Igreja de Portugal). Os patriarcas ortodoxos (Quem são os Patriarcas Ortodoxos? São “Estes”? Ou “outros”?) não aceitam (não aceitam o quê?), o tribunal de vila franca continua a investigar os casos de abuso de menores (Este é um caso grave mas eu não tenho conhecimento de nada e nem sabia que existiam menores na Ladeira) um dos monges já foi preso enfim é só milho aos pombos a coisa tá preta não quiz dizer dr. Prweto (Não percebo esta parte final desde “ a coisa tá preta” até “dr.Prweto”).
Gostaria de esclarecer que nada do que está escrito neste comentário retira uma vírgula que seja ao que afirmei anteriormente, ou seja:
“(…) [A] estrutura da Igreja [Ortodoxa], [é] constituída, sem qualquer dúvida por homens e mulheres de bem e que dão o seu melhor para que a Palavra de Deus, e os Seus Sacramentos, cheguem ao maior número de fiéis. São, repito, pessoas de bem, que acredito sinceramente, nunca estiveram envolvidas em situações menos claras e que darão o seu melhor para recolocar a Igreja Ortodoxa no lugar que é seu por direito.”
Uma “empresa” sediada em Macau intitulada “Geteasy”, não passa de um esquema de pirâmide financeira liderada por um tal “Dom João”da “igreja católica-ortodoxa” ou Mário Ribeiro que ao que parece é o líder de mais um esquema fraudulento segundo comunicado do Banco de Portugal , ficamos a saber deste acontecimento pela reportagem da rtp1 em Novembro de 2014 . Este sr. Mário Ribeiro também líder de uma igreja católica-ortodoxa com capelas em Benfica, Vila Franca de Xira e Portimão, ao que parece pertencem ao mesmo grupo dos que foram acusados no tribunal de V.Franca de Xira de abuso de menores num “mosteiro ortodoxo-católico” onde resultou um condenado com prisão por abuso de menores. Temos que avisar os fieis ortodoxos e católicos que podem ser vítimas destas pessoas e devem evitar o contacto. 08/01/2015 Nicola Gorayev (emigrante em Portugal desde 1993) http://www.rtp.pt/play/p1047/e170975/sexta-as-9-ii
Em primeiro lugar muito obrigado por se ter identificado.
Em relação ao problema “Geteasy” já escrevi anteriormente que tem a ver com o Metropolita João I e não com a Igreja Católica Ortodoxa no seu todo. Há que separar as águas e perceber que não há mais nenhum elemento da estrutura da Igreja envolvido. Mesmo em relação ao problema Geteasy” em geral, e num Estado de direito, o Metropolita João só será culpado de algo após condenação, o que não é manifestamente o caso. Em todo o caso não deixo de reconhecer que é uma situação menos clara e que deve ser rapidamente esclarecida pelo Metropolita ou resolvida pela estrutura da Igreja Ortodoxa.
Relativamente ao grupo de pessoas que foram acusadas de abuso de menores ouve uma ruptura bastante clara entre a estrutura clerical superior da Igreja Ortodoxa (e refiro-me muito concretamente às três ordens eclesiásticas maiores, onde se incluem, naturalmente, os Bispos, D. Theodoro, D. Paulo e D:Damasceno) e o grupo da Ladeira. Que eu saiba não há neste momento, e já há algum tempo a esta parte, nenhum tipo de relacionamento quer hierárquico, quer funcional entre a Igreja Ortodoxa e a Ladeira.
Gostaria de chamar a atenção que a Igreja Católica Romana e algumas das Igrejas Evangélicas tiveram problemas graves de foro criminal, quer de âmbito fiscal, quer de abuso de menores (como aliás em toda a sociedade em geral) e não é por isso que se confundem pessoas que praticam atividades ilícitas com as Igrejas a que pertencem. Estas continuam a manter a sua legitimidade e o seu bom-nome.
Por tudo isto, e na minha modesta opinião, os católicos ortodoxos da Igreja Ortodoxa de Portugal podem e devem manter a sua confiança na Igreja a que pertencem, nunca esquecendo que é na adversidade que se reconhecem os verdadeiros crentes. Bem-haja Com os melhores cumprimentos José Carlos Brígida
MOSTEIRO “ORTODOXO” da “Igreja Católica Ortodoxa de Portgal” liderada por um tal (Theodoro) como “arcebispo”e outro (“D.joão1º”Mário Ribeiro ),nas Cachoeiras,Alverca. No Tribunal de Vila Franca de Xira, juíza presidente do colectivo, Hermínia Oliveira: "No mosteiro fazia-se tudo menos rezar. A ideia com que ficamos é que é uma autêntica perversão", prosseguiu. O arguido disse ainda que, em Mafra, terá havido problemas com monjas menores e um outro responsável da Igreja, mas o caso terá sido "abafado". O procurador da República garantiu que as denúncias serão investigadas. Na sessão foram ainda ouvidas duas inspectoras da brigada de crimes sexuais da PJ, que afirmaram que a menina falou apenas de abusos cometidos pelo arguido, mas admitiram que a comunidade é muito fechada. "Dava a sensação de ter algum receio de contar certas coisas", disse uma delas. Terça-feira, 1 Março 2005 00:59 (23:59Z)
Um artigo de jornal é isso mesmo, um artigo de jornal, onde o redator da notícia procura criar um clima de suspeição generalizada. É assim em todos os casos deste tipo. Diz-me muito, escreve-se muito, supõe-se muito, mas prova-se pouco. De todo este processo resultou uma condenação, com a qual estou inteiramente de acordo.
Quanto ao resto, este artigo (se foi escrito tal como está transcrito) parece-me que foi redigido por alguém que não tem muito noção das regras escritas de formalismo e de boa-educação.
Em qualquer caso aguardo pelo artigo que indica quais os resultados da investigação da Procuradoria da República (já lá vão 10 anos.... já deve haver resultados... digo eu... claro...)
Este blog é um espaço público de divulgação, através de imagem e texto, aberto ao debate e ao diálogo, entre pessoas de bem que mantenham o registo das intervenções dentro dos padrões, aceites como normais, da boa educação e do respeito pelo próximo e pelas instituições.
Uma vez que os dois últimos comentários (aparentemente escritos pela mesma pessoa) não respeitaram aqueles padrões, revelando um autor com muitas limitações ao nível da sua educação e formação pessoal e cívica, foram liminarmente eliminados.
Aproveito a ocasião para informar que, pela parte que me toca, este debate sobre a Igreja Ortodoxa de Portugal terminou. Se algum dos meus caros leitores/visitantes achar que, em consciência o deve promover, deve fazê-lo noutra instância.
Como diz o Santo Evangelho: "Acautelai-vos dos falsos profetas que se vos apresentam disfarçados de ovelhas,mas por dentro são lobos vorazes.Conhecê-los-eis pelos seus frutos." (MT.7,15-16). Como se pode verificar a igreja está vazia. Infelizmente esta igreja não é canónica desde Março de 2001, muito por conta da destruição e amputação da vida dos padres e fiéis que causou o atual "metropolita". Nenhuma Igreja Ortodoxa Canónica reconhece a igreja catolica ortodoxa de portugal. Será mesmo uma igreja cismática.
ResponderEliminarParece-me excessivo concluir que a Catedral está vazia a partir de uma única imagem. Por um lado, e como deve saber, neste tipo de cerimónias (quer pelo dia dessa semana, quer pela hora, quer ainda pela localização geográfica) os fiéis vão chegando com o decorrer da mesma. Por outro a imagem que serve de suporte à sua afirmação não abrange a totalidade da Catedral pelo que, no máximo, o que pode ser legítimo afirmar é que “no início da cerimónia a faixa direita da Catedral não estava totalmente preenchida”. Ainda neste âmbito recordo que o grande momento do Cristianismo é a Páscoa (ou a Paixão) e não o Natal (ou o Advento). Neste sentido sugiro-lhe que passe os olhos pelas imagens da Páscoa 2014, nomeadamente pelo Sábado (publicadas neste blog entre 5 e 11 de Junho de 2014) para aquilatar da verdadeira dimensão da Igreja de Portugal.
ResponderEliminarTodos os fiéis ortodoxos que frequentam a Igreja de Portugal têm consciência de que a Igreja não é canónica desde 2001. Isso mesmo foi relembrado por D. Theodoro, nesta celebração como já o tinha sido aquando do aniversário da Catedral de S. Martinho de Dume. Ao contrário do que as suas palavras fazem supor esse facto não configura, em si mesmo, algo de negativo. Pelo contrário, demonstra que aqueles que, no terreno, lideram, a Igreja de Portugal, continuam, apesar de todas as contrariedades, a levar a Palavra de Deus ao Seu rebanho, com a mesma sabedoria, com a mesma Fé e com a mesma Verdade que todas as outras Igrejas Ortodoxas espalhadas por esse mundo.
Um texto público deve ser cuidadosamente preparado sob pena de contra nós de virar. A sua citação de Mateus, relativa aos falsos profetas parece-me não só excessiva, como também abusiva e, acima de tudo, ofensiva. Pode não ter sido essa a sua intenção, não sei se foi se não, mas quem dirigiu a celebração de Natal foi D. Theodoro e ao inserir este tipo de comentário numa celebração por ele dirigida está a atingir diretamente alguém que, muitas vezes em condições particularmente difíceis, tem dado o melhor de si mesmo pela mensagem cristã ortodoxa e, consequentemente, pela divulgação da palavra de Deus. Neste sentido acho que lhe deve um pedido de desculpas público, assim como a todos aqueles que, dando o melhor de si mesmos, o coadjuvaram na celebração.
Se a Igreja de Portugal é ou não uma Igreja cismática, ou se voltará ou não a ser canónica, é algo que me transcende, até porque, muito honestamente, essa é uma questão, acima de tudo política que me escapa a mim, a si e à maior parte dos fiéis. Não sendo eu um fiel ortodoxo o que posso afirmar a esse respeito é que, seja qual for ordem de adjetivação a que estiver confinada, a Igreja de Portugal, será, sempre, a “minha” Igreja Ortodoxa.
Relativamente à questão do Metropolita João, embora não sendo eu um fiel ortodoxo (como anteriormente referi), tenho, também, a minha opinião. No entanto acho que este é um assunto que deve ser tratado e resolvido no seio da própria Igreja e nunca na praça pública. Por essa razão abstenho-me de comentar as suas palavras.
Para concluir apenas uma evidência. Eu fotografo para diversas instituições religiosas. Uma delas é, por exemplo, a Comunidade Hindu. Já fotografei cerimónias na Comunidade Hindu, com, apenas, 5 (cinco) pessoas presentes (sacerdote incluído). Também já fotografei cerimónias com perto de 700 pessoas. Afirmar a importância da Comunidade apenas por uma foto parcial da primeira cerimónia seria claramente um erro e uma deturpação da realidade. O mesmo se passa relativamente à Igreja de Portugal.
Termino esse texto como começa o seu, com uma citação, mas eu prefiro João 8,7: “Aquele que, e entre vós, está sem pecado que atire a primeira pedra…”
Com os melhores cumprimentos
José Carlos Brígida
Caro senhor, não foi com intenção de ofender nem julgar ninguém seja quem for, só se relata a realidade das situações e do perigo que é para as almas das pessoas sabendo da realidade e mesmo assim não fazerem nada, sejam clérigos ou fiéis. Entendo e não condeno o seu ponto de vista. Mas a realidade da situação será bem mais grave daquilo que cita. A questão aqui é da gravidade de se saber que não está canónico e nada fazer para inverter a questão. Digo com toda a certeza que não terá sido por falta de oportunidades. Outra questão também importante de referir, é que se não está canónica nada nem nenhum Sacramento tem validade e está fora da sucessão dos Apóstolos será mesmo um facto sem volta a dar! Nada do que relatou se poderá voltar para mim com todo o respeito. O ponto da situação é alertar as pessoas que não sabem da realidade, e esperar que com que com a Graça de Deus abram seus olhos e vejam que estão no caminho errado. Por isso fico indignado e decidi expor a minha indignação. A mim não me escapa nada, e lhe digo que estou bem por dentro daquilo que se passou e daquilo que se passa com a igreja de portugal. Verifiquei que fotografa variadas cerimónias Cristãs ou não Cristãs. Relativo à questão da quantidade de pessoas, falo com toda a idoneidade de quem conhece esta igreja à cerca de 32 anos desde meu nascimento e o que quero dizer é "os frutos nunca poderão ser bons" se a igreja em si está fora da Sucessão dos Apóstolos e nada tem validade. não adianta dar o melhor de si na mensagem Cristã se não estiver correctamente ligada à verdadeira videira de Cristo que é a Igreja por Ele fundada, e quem está fora da videira não poderá dar bons frutos porque está cortada dela, não adianta estar "fantasiado" de clérigo e de homens honestos de Deus sabendo bem o que são e o que andam a fazer de forma errada. Se alguém tem de pedir desculpas seja a quem for, será a própria igreja de portugal e seu chefe, pelo estrago que fez à verdadeira Igreja Ortodoxa de Portugal do Metropolita Gabriel de Bem-Aventurada memória, que tanto lutou durante 30 anos para colocar a igreja de portugal no patamar em que esteve, para depois vir um e destruir a igreja toda, todo o trabalho feito até então por um VERDADEIRO HOMEM DE DEUS. Sei bem do que falo, até porque o senhor chegou bons anos depois e como será normal não está nada dentro da questão. Com todo o respeito.
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Sr. Padre
ResponderEliminarLi atentamente o seu comentário, e os anexos que o seguiram e compreendo o seu ponto de vista. Não é fácil para quem, como o senhor diz, nasceu praticamente no seio da Igreja Ortodoxa, viver durante tanto tempo sob o estigma da excomunhão. Num cenário destes cada um opta pelo que acha mais correto. Há quem opte por sair e procurar uma via canónica alternativa, há quem opte por ficar e lutar no seio da própria Igreja de Portugal no sentido de regressar a um estado canónico em ligação profunda com a Igreja Mãe, neste caso concreto a Sagrada Igreja Ortodoxa da Polónia. Uma opção ou outra são perfeitamente legítimas e, da mesma forma que não se pode nem deve criticar quem partiu, em busca de um outro rumo, também não se deve fazê-lo em relação aos que ficaram e que dão o melhor de si mesmos na busca de uma solução para o problema. É minha convicção que, a breve trecho, a Igreja Ortodoxa de Portugal regressará ao seio da Igreja Mãe em consonância com a linha de ação e de pensamento do Metropolita Gabriel, que, infelizmente, não tive a graça de conhecer. Por acreditar nas pessoas que dirigem a Igreja e no seu esforço no sentido de recuperarem o estatuto perdido é que continuo a considerar que é muito forçado pôr em causa a validade dos Sacramentos e o Caminho na sucessão dos Apóstolos. Aliás à época em que o Sr. Padre ministrava na Igreja de Portugal, a situação de excomunhão já acontecia e não creio que não acreditasse na validade dos Sacramentos que ministrava.
A vida, o mundo, as relações entre os homens e entre as instituições, não são a preto e branco, são multicolores e, por isso mesmo, extraordinariamente complexas… Há que manter a serenidade e acreditar que, quem dirige, quem tem a responsabilidade de reconstruir as pontes perdidas, está desenvolver as diligências necessárias para que, rapidamente, a Igreja de Portugal regresse ao seio da Igreja-Mãe. Essa é a minha convicção e creio a convicção de todos os clérigos e fieis da Igreja Ortodoxa de Portugal.
Bem-haja Sr. Padre
PS: Fiquei com algumas dúvidas sobre o texto da Bula de Excomunhão. Pareceu-me demasiado genérico, cheio de lugares-comuns que dizendo tudo não dizem nada. Pode-me enviar para o email (em cima do lado direito) o texto completo (traduzido) da Bula? Muito obrigado.
Sr. José Brígida,
ResponderEliminarAgradeço a atenção dada, e também à promoção a Padre, mas no caso não o sou, só estou muito bem informado da realidade da igreja em questão. Após alguma pesquisa na internet pude encontrar o decreto da excomunhão da Igreja Ortodoxa da Polónia e um outro documento em português. Os clérigos que ficam para lutar, perdem seu tempo para nada, visto que exactamente nada se irá alterar. Só se perdem ainda mais no caminho contrário. Posso afirmar que nunca a Igreja de Portugal poderá voltar à Igreja que foi Mãe, no caso a Igreja Ortodoxa da Polónia. Nesse caso se fosse, o actual "metropolita" de Portugal seria com certeza recebido somente como leigo. Penso que existe algum mal entendido visto que não critiquei alguém que tenha partido. Num país livre, posso sim criticar quem ainda graças a Deus está cá, visto que com toda a certeza ninguém até hoje deu o seu melhor para mudar seja o que for na situação da igreja, o que será negativo, porque já teve várias oportunidades para fazê-lo e não o fez, melhor ainda ignoraram. Entendo seu ponto de vista de não querer colocar em causa a validade dos Sacramentos devido a ainda acreditar que possam voltar à canonicidade, a questão é que não tem mesmo validade, porque está cortada da videira, é um facto. Ou está ou não está, não existe meio termo. Não se coloca nada em causa, somente a realidade dos factos, e a realidade é que não tem validade. E estamos assim a por em causa o rebanho que foi confiado. Não querendo alongar, só mesmo dar uma opinião de quem já viu muita destruição e muitas promessas sem nada ver até hoje. A sua convicção já muita boa gente teve e deixou de ter depois de ter sido confirmado muita coisa por fonte segura de um dos grandes Patriarcados Ortodoxos do mundo. Com certeza não se irá por em causa um Patriarcado com séculos!
Exmo Senhor
ResponderEliminarNão foi minha intenção promove-lo a Padre. Apenas considerei, eventualmente sem razão, que uma pessoa que tem um passado de 32 anos no seio da Igreja Ortodoxa de Portugal, teria, inevitavelmente, que ter tido um cargo clerical dentro da estrutura da Igreja. Se assim não foi as minhas desculpas.
Relativamente à questão de fundo compreendo o seu ponto de vista, a sua preocupação, e, também, a sua desilusão, mas, pela parte que me toca, e creio no que toca a quem, dentro da Igreja de Portugal ainda luta pela recolocação da Igreja na órbita da Sagrada Igreja Ortodoxa da Polónia, há sempre uma luz ao fundo do túnel. Muito obrigado pelos seus textos que permitiram uma leitura mais sistémica de todo o cenário em que se encontra envolvida a Igreja de Portugal. Disponha sempre…
Bem-haja
Com os melhores cumprimentos
José Carlos Brígida
Senhor José Carlos Brígida veja bem a "idoneidade"deste"metropolita"e os negócios que lhe são inerentes.O que acha desta reportagem?Será um homem honesto?Será ele "metropolita"um filantropo?
ResponderEliminarhttp://www.rtp.pt/play/p1047/e170975/sexta-as-9-ii
Exmo senhor
ResponderEliminarTenho a certeza que a Igreja Ortodoxa de Portugal, constituída por homens de bem, está atenta a este tipo de situações/problemas (e se, eventualmente, não estava passou a estar a partir de agora) e os estará neste momento a resolver, de forma a que a Igreja regresse, o mais cedo possível, à sua conexão umbilical com a Sagrada Igreja Ortodoxa da Polónia.
Bem-haja
Com os melhores cumprimentos
José Carlos Brígida
Senhor Doutor José Carlos Brígida temo que o senhor Dr.não tenha vista a supra citada reportagem sobre o pseudo"metropolita"que se dedica a uma actividade bancária paralela.E sobre a mesma o Sr.Dr.omitiu qualquer comentário......estranho fugindo para outro assunto(Polónia)..bem podem esperar!Será um sonho IRREALIZÁVEL !!!Pergunto uma"igreja" como o Dr.diz constituída por "homens de bem"imiscuem-se em actividade bancária paralela???
ResponderEliminarhttp://www.rtp.pt/play/p1047/e170975/sexta-as-9-ii
Exmo Senhor
ResponderEliminarVi a reportagem três vezes, para ter a certeza de que nada me tinha escapado. Percebi perfeitamente qual o problema que é retratado e em que medida o Metropolita João I está, ou pode estar, envolvido. Não omiti nenhum comentário, bem pelo contrário. Quando refiro que “a Igreja Ortodoxa de Portugal, constituída por homens de bem, está atenta a este tipo de situações/problemas (e se, eventualmente, não estava, passou a estar a partir de agora) e os estará neste momento a resolver”, indico que tenho consciência da gravidade da situação e que, não só espero, como acredito, que o que houver de errado estará ser corrigido nesta altura.
O que o senhor deve ter em conta é que não me compete a mim fazer acusações, ou iniciar algum tipo de purga no seio da Igreja Ortodoxa de Portugal. Posso ter uma opinião pessoal (e tenho-a) posso tentar fazer chegar a mensagem ao interior da Igreja, (e tenho-o feito), mas o meu papel termina aí. Não devo ser o acusador, o juiz ou o verdugo. É aos fiéis ortodoxos, e à sua estrutura clerical, que compete resolver o problema, no seu seio e nunca na praça pública.
Creio que temos pontos de vista muito próximos sobre alguns dos tópicos deste problema, no entanto há um que, aparentemente, nos separa:
O senhor coloca toda a hierarquia clerical no mesmo patamar de eventual culpabilidade/heresia/má-fé/cisma. Quando pergunta se “uma "igreja"(…) constituída por "homens de bem" se imiscui em atividade bancária paralela” está a colocar toda a estrutura clerical dento (e usando uma expressão mais popular) “do mesmo saco”. Eu discordo deste ponto de vista. Não confundo o Metropolita João I com a Igreja Ortodoxa. É certo que o Metropolita é, ou deve ser, o seu guia espiritual e que, nessa medida toda a Igreja deva ser o seu reflexo, enquanto representante de Deus na terra. No entanto, e do meu ponto de vista, as águas devem ser claramente separadas. De um lado temos o Metropolita que será ou não culpado daquilo que é acusado e cuja defesa, relativamente a este artigo, se ainda não foi feita, peca, de facto, por tardia. Do outro temos a restante estrutura da Igreja, constituída, sem qualquer dúvida por homens (e mulheres) de bem e que dão o seu melhor para que a Palavra de Deus, e os Seus Sacramentos, cheguem ao maior número de fiéis. São, repito, pessoas de bem, que acredito sinceramente, nunca estiveram envolvidas em situações menos claras e que darão o seu melhor para recolocar a Igreja Ortodoxa no lugar que é seu por direito.
Permita-me apenas uma última questão. Tendo o senhor vivido, como referiu, 32 anos no seio da Igreja Ortodoxa, e uma vez que a Excomunhão já data de 2001, nunca tentou sensibilizar a hierarquia superior da Igreja para a necessidade de um caminho-outro que a reconduzisse à Igreja-Mãe? Não teria sido mais útil, e até mais fácil, travar este “combate” (chamemos-lhe assim) a partir do interior da Igreja e do que do lado de fora?
Bem-haja
Com os melhores cumprimentos
José Carlos Brígida
n
ResponderEliminarEstes são os que estavam na santa da ladeira e foram expulsos pela santa de torres novas. Os patriarcas ortodoxos não aceitam , o tribunal de vila franca continua a investigar os casos de abuso de menores um dos monges já foi preso enfim é só milho aos pombos a coisa tá preta não quiz dizer dr. prweto.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarNão sei se é a mesma pessoa que escreveu os anteriores comentários, uma vez que todos eles estão escritos sob anonimato. No entanto, pela construção frásica, não me parece que seja. Por isso mesmo e porque fiquei com dúvidas sobre esse comentário vou reproduzi-lo colocando as minhas dúvidas entre parêntesis ao longo do mesmo. Agradecia que mas esclarecesse pois, de contrário, nada tenho a acrescentar.
ResponderEliminarEstes (Quem são “estes”?) são os que estavam na santa da ladeira e foram expulsos (expulsos porquê?) pela santa de torres novas (deve referir que nunca fui nem fotografei na Ladeira e o que conheço é apenas de ouvido. Em todo o caso, não percebo a ligação com a actual situação da Igreja de Portugal). Os patriarcas ortodoxos (Quem são os Patriarcas Ortodoxos? São “Estes”? Ou “outros”?) não aceitam (não aceitam o quê?), o tribunal de vila franca continua a investigar os casos de abuso de menores (Este é um caso grave mas eu não tenho conhecimento de nada e nem sabia que existiam menores na Ladeira) um dos monges já foi preso enfim é só milho aos pombos a coisa tá preta não quiz dizer dr. Prweto (Não percebo esta parte final desde “ a coisa tá preta” até “dr.Prweto”).
Gostaria de esclarecer que nada do que está escrito neste comentário retira uma vírgula que seja ao que afirmei anteriormente, ou seja:
“(…) [A] estrutura da Igreja [Ortodoxa], [é] constituída, sem qualquer dúvida por homens e mulheres de bem e que dão o seu melhor para que a Palavra de Deus, e os Seus Sacramentos, cheguem ao maior número de fiéis. São, repito, pessoas de bem, que acredito sinceramente, nunca estiveram envolvidas em situações menos claras e que darão o seu melhor para recolocar a Igreja Ortodoxa no lugar que é seu por direito.”
Bem-haja
Com os melhores cumprimentos
José Carlos Brígida
Uma “empresa” sediada em Macau intitulada “Geteasy”, não passa de um esquema de pirâmide financeira liderada por um tal “Dom João”da “igreja católica-ortodoxa” ou Mário Ribeiro que ao que parece é o líder de mais um esquema fraudulento segundo comunicado do Banco de Portugal , ficamos a saber deste acontecimento pela reportagem da rtp1 em Novembro de 2014 .
ResponderEliminarEste sr. Mário Ribeiro também líder de uma igreja católica-ortodoxa com capelas em Benfica, Vila Franca de Xira e Portimão, ao que parece pertencem ao mesmo grupo dos que foram acusados no tribunal de V.Franca de Xira de abuso de menores num “mosteiro ortodoxo-católico” onde resultou um condenado com prisão por abuso de menores.
Temos que avisar os fieis ortodoxos e católicos que podem ser vítimas destas pessoas e devem evitar o contacto.
08/01/2015 Nicola Gorayev
(emigrante em Portugal desde 1993)
http://www.rtp.pt/play/p1047/e170975/sexta-as-9-ii
Exmo senhor Nicola Gorayev
EliminarEm primeiro lugar muito obrigado por se ter identificado.
Em relação ao problema “Geteasy” já escrevi anteriormente que tem a ver com o Metropolita João I e não com a Igreja Católica Ortodoxa no seu todo. Há que separar as águas e perceber que não há mais nenhum elemento da estrutura da Igreja envolvido. Mesmo em relação ao problema Geteasy” em geral, e num Estado de direito, o Metropolita João só será culpado de algo após condenação, o que não é manifestamente o caso. Em todo o caso não deixo de reconhecer que é uma situação menos clara e que deve ser rapidamente esclarecida pelo Metropolita ou resolvida pela estrutura da Igreja Ortodoxa.
Relativamente ao grupo de pessoas que foram acusadas de abuso de menores ouve uma ruptura bastante clara entre a estrutura clerical superior da Igreja Ortodoxa (e refiro-me muito concretamente às três ordens eclesiásticas maiores, onde se incluem, naturalmente, os Bispos, D. Theodoro, D. Paulo e D:Damasceno) e o grupo da Ladeira. Que eu saiba não há neste momento, e já há algum tempo a esta parte, nenhum tipo de relacionamento quer hierárquico, quer funcional entre a Igreja Ortodoxa e a Ladeira.
Gostaria de chamar a atenção que a Igreja Católica Romana e algumas das Igrejas Evangélicas tiveram problemas graves de foro criminal, quer de âmbito fiscal, quer de abuso de menores (como aliás em toda a sociedade em geral) e não é por isso que se confundem pessoas que praticam atividades ilícitas com as Igrejas a que pertencem. Estas continuam a manter a sua legitimidade e o seu bom-nome.
Por tudo isto, e na minha modesta opinião, os católicos ortodoxos da Igreja Ortodoxa de Portugal podem e devem manter a sua confiança na Igreja a que pertencem, nunca esquecendo que é na adversidade que se reconhecem os verdadeiros crentes.
Bem-haja
Com os melhores cumprimentos
José Carlos Brígida
MOSTEIRO “ORTODOXO” da “Igreja Católica Ortodoxa de Portgal” liderada por um tal (Theodoro) como “arcebispo”e outro (“D.joão1º”Mário Ribeiro ),nas Cachoeiras,Alverca.
ResponderEliminarNo Tribunal de Vila Franca de Xira, juíza presidente do colectivo, Hermínia Oliveira:
"No mosteiro fazia-se tudo menos rezar.
A ideia com que ficamos é que é uma autêntica perversão",
prosseguiu.
O arguido disse ainda que,
em Mafra, terá havido problemas com monjas menores e um outro responsável da Igreja,
mas o caso terá sido "abafado".
O procurador da República garantiu que as denúncias serão investigadas.
Na sessão foram ainda ouvidas duas inspectoras da brigada de crimes sexuais da PJ,
que afirmaram que a menina falou apenas de abusos cometidos pelo arguido,
mas admitiram que a comunidade é muito fechada.
"Dava a sensação de ter algum receio de contar certas coisas",
disse uma delas.
Terça-feira, 1 Março 2005 00:59 (23:59Z)
Exmo senhor
EliminarUm artigo de jornal é isso mesmo, um artigo de jornal, onde o redator da notícia procura criar um clima de suspeição generalizada. É assim em todos os casos deste tipo. Diz-me muito, escreve-se muito, supõe-se muito, mas prova-se pouco. De todo este processo resultou uma condenação, com a qual estou inteiramente de acordo.
Quanto ao resto, este artigo (se foi escrito tal como está transcrito) parece-me que foi redigido por alguém que não tem muito noção das regras escritas de formalismo e de boa-educação.
Em qualquer caso aguardo pelo artigo que indica quais os resultados da investigação da Procuradoria da República (já lá vão 10 anos.... já deve haver resultados... digo eu... claro...)
Bem-haja
Com os melhores cumprimentos
José Carlos Brígida
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarEste comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarEste blog é um espaço público de divulgação, através de imagem e texto, aberto ao debate e ao diálogo, entre pessoas de bem que mantenham o registo das intervenções dentro dos padrões, aceites como normais, da boa educação e do respeito pelo próximo e pelas instituições.
ResponderEliminarUma vez que os dois últimos comentários (aparentemente escritos pela mesma pessoa) não respeitaram aqueles padrões, revelando um autor com muitas limitações ao nível da sua educação e formação pessoal e cívica, foram liminarmente eliminados.
Aproveito a ocasião para informar que, pela parte que me toca, este debate sobre a Igreja Ortodoxa de Portugal terminou. Se algum dos meus caros leitores/visitantes achar que, em consciência o deve promover, deve fazê-lo noutra instância.
O meu bem-haja a todos
Com os melhores cumprimentos
José Carlos Brígida