Celebrou-se, no passado
dia 5 de Outubro, o aniversário da Catedral de São Martinho de
Dume. A cerimónia, liderada por D. Theodoro, Bispo Ortodoxo de Évora e
Setúbal, contou com a presença de muitos fieis que, como habitualmente, participaram
ativamente nesta cerimónia eucarística.
A Catedral deve o seu nome a um dos principais responsáveis pela
cristianização da Península Ibérica e pelo desenvolvimento da vida monástica: São
Martinho de Dume (520-579).
Natural da antiga província romana da Panónia (atual Hungria), São Martinho de Dume, após os seus estudos no Oriente, chegou à Galécia (região nordeste da Península Ibérica que, à época, englobava a região norte de Portugal, as Astúrias, a Galiza e Leão) onde a sua ação evangelizadora levou à conversão ao Cristianismo do povo Suevo e do seu rei Teodimiro.
Com a sua ação inovadora transmitiu, quer à corte, que ao povo, os valores da nova civilização cristã cuja prática apontava para a necessidade de uma justiça igual para todos (como deriva da lei natural), e da humildade individual que, associada ao recolhimento e à purificação interior, permite uma contínua progressão espiritual que nos leva a superar a dimensão superficial da vida e a penetrarmos/interiorizarmos no/o seu sentido profundo.
Estes princípios, reveladores do perfil espiritual e religioso de São Martinho, estão na base da cultura ascética e monacal, inspirada na vida e obra dos Padres do Deserto, e o levaram a fundar o Mosteiro de Dume, que pela importância dos seus estudos, deu origem à`diocese com o mesmo nome da qual foi o primeiro Bispo. Em 569 acumulou estas funções com as de Bispo da diocese de Braga, funções essas que manteve até à sua morte em 579.
Natural da antiga província romana da Panónia (atual Hungria), São Martinho de Dume, após os seus estudos no Oriente, chegou à Galécia (região nordeste da Península Ibérica que, à época, englobava a região norte de Portugal, as Astúrias, a Galiza e Leão) onde a sua ação evangelizadora levou à conversão ao Cristianismo do povo Suevo e do seu rei Teodimiro.
Com a sua ação inovadora transmitiu, quer à corte, que ao povo, os valores da nova civilização cristã cuja prática apontava para a necessidade de uma justiça igual para todos (como deriva da lei natural), e da humildade individual que, associada ao recolhimento e à purificação interior, permite uma contínua progressão espiritual que nos leva a superar a dimensão superficial da vida e a penetrarmos/interiorizarmos no/o seu sentido profundo.
Estes princípios, reveladores do perfil espiritual e religioso de São Martinho, estão na base da cultura ascética e monacal, inspirada na vida e obra dos Padres do Deserto, e o levaram a fundar o Mosteiro de Dume, que pela importância dos seus estudos, deu origem à`diocese com o mesmo nome da qual foi o primeiro Bispo. Em 569 acumulou estas funções com as de Bispo da diocese de Braga, funções essas que manteve até à sua morte em 579.
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