Para evitar todos esses equívocos hoje convido-te a vir para a rua... não necessariamente hoje... que já é tarde... mas uma noite destas... Sim... Eu sei que uma senhora não sai sozinha à noite para se sentar num banco... mas... uma noite destas quebra esse tabu e faz isso... Sai... senta-te num banco... não necessariamente longe de tua casa... Pode ser mesmo à porta... ou no primeiro que encontrares... Olha o céu... estrelado ou não... é indiferente... Olha a vastidão negra do céu... No silêncio da noite... recebe em ti essa imensidão infinita... Tenta imaginar como seria se cada um de nós conseguisse amar... já não perdidamente como Florbela... mas infinitamente... como eu... ou como tu... sem limites... sem barreiras... sem fronteiras... Um amar que se renovasse em cada despertar... Um amar que se fortalecesse em cada dificuldade... Um amar que se fundisse em cada olhar... Convido-te agora... ou talvez não... Talvez mais sobre a madrugada tardia... naquela hora entre o cão e o lobo... convido-te... escrevia eu... a fechares os olhos e... bem dentro de ti... descobrires... ou re-descobrires... esta infinita potencialidade de amar... Não a mim... nem a ninguém em especial... Apenas perceberes que toda essa potencialidade... está lá... à tua espera... Eu... estou cá... à tua espera... infinitamente...
20/12/2012
Olá amigo Brígida....Escrevo não só para deixar-lhe um beijinho cheio de saudades mas para dizer que Adorei o texto e se de facto ele for de uma história de quem sabe uma aventura de amor e cumplicidade verdadeira ainda mais bonito é!! Estou por moçambique e daqui envio um caloroso abraço!!
ResponderEliminarFaço das palavras da Miriam, as minhas...não a parte de estar em Moçambique, infelizmente...mas as que retratam a beleza insofismável deste pequeno texto que mais uma vez revela a magnitude do seu autor..Muitos Parabéns!!! Um grande abraço
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